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O gangster judeu que fundou a cidade de jogo em Las Vegas
Las Vegas foi fundada em 1905 e se encontra no estado de Nevada. Durante os 50 primeiros anos de existência da cidade, a região era ocupada por pouquíssimas pessoas. Era impossível de imaginar que Las Vegas se tornaria um dos maiores pontos turísticos em todo o mundo.
A partir de agora, no The Red Stone, conheça mais sobre a história do judeu que criou o “estado de jogos” que conhecemos hoje em dia – a famosa cidade que nunca dorme: Las Vegas.
Benjamin “Bugsy” Siegel
Benny queria transformar por completo a cidade de Las Vegas, tornando-a a capital do jogo dos Estados Unidos da América. Confiante, ele apostou tudo o que tinha nessa cidade e acabou se deparando com diversos inimigos criminais ao longo de sua jornada. Embora a sua intuição estivesse certa em diversos aspectos, não foi a casa do gângster judeu que ganhou as riquezas.
Ele foi uma das personalidades mais percebidas no crime americano. Em 1941, Benny “Bugsy” havia ido até Nevada a fim de encontrar o local perfeito para se tornar a capital legal do jogo de todo o continente.
Inicialmente, o gângster judeu não conseguiu comprar as ações que queria – os donos do primeiro cassino da cidade recusaram, mesmo enxergando o grande potencial que era Las Vegas. Eventualmente, Benny se deparou com o vendedor que precisava e conseguiu comprar um pequeno hotel de jogos de azar.
Meyer Lansky, seu grande parceiro, não estava tão confiante assim com essa situação. De qualquer forma, apoiou seu amigo e investiu também no empreendimento – ao lado de outras pessoas que também estavam envolvidas no mundo do crime.
Transformação de Las Vegas empoeirada na Cidade do Pecado
O século no continente americano começou com um grande desenvolvimento econômico. A classe média passou a desfrutar dos privilégios que apenas os mais ricos da América tinham acesso – jogos, prostituição, drogas e álcool, por exemplo.
Grande parte dos espaços voltados para o jogo ilegal estavam nas mãos de um imigrante italiano, chamado de “Lucky” Luciano, e um imigrante judeu-russo, conhecido como Meyer Lansky. As casas de jogos e os cassinos se encontravam, principalmente, em Miami e Cuba. Então, devido a tecnologia de voos aéreos e por Nevada ser o único estado que permitia os jogos – desde 1931 –, acabou se tornando o principal local para investimentos de cassinos pelos gângsters.
Benny não hesitou em nenhum momento no seu projeto, ostentando do início ao fim. O Flamingo Hotel contou com os melhores designers de interiores, além de ser equipado com os móveis mais caros da época. Também investiu em bar e cassino – pois ele acreditava que seria a principal fonte de renda.
Inicialmente, as dúvidas de Lansky pareciam estar corretas. Em 1 mês, o Hotel Flamingo foi fechado – onde muita gente saiu com um grande prejuízo financeiro. Porém, o gângster não desistiu e realizou mais empréstimos com bancos e outros investidores. O dinheiro foi usado para mais reformas e, mesmo assim, o empreendimento não havia dado certo.
Os sócios acreditavam que estavam sendo enganados e, diante de tantas ameaças ignoradas, Benny foi baleado na cabeça em uma curta distância em uma residência palaciana em Beverly Hills – era 20 de junho de 1947, quando o gângster judeu veio a falecer.
Toda essa situação contribuiu para a reputação de Las Vegas. Por mais que sua missão tenha falhado em vida, a sua morte ajudou a tornar a região empoeirada na famosa Cidade do Pecado.
A contribuição de Benny em Las Vegas
O gângster judeu estava mais do que confiante que a cidade desértica de Nevada se tornaria um grande centro de apostas, o que fez com que ele despejasse milhões de dólares da máfia em seus projetos. Conseguiu construir o hotel-cassino Flamingo, mas o empreendimento não deu certo. Os investidores do mundo do crime estavam desconfiados de Benny, o que resultou em sua morte.
Na primeira metade de 1947, altos e baixos fizeram a vida de Benny. Seu pai faleceu e sua namorada acabou indo em uma misteriosa viagem a Paris. Positivamente, o Hotel Flamingo começou a lucrar e, ao se encontrar com Lansky, Benny estava otimista – mas isso não mudou o destino do gângster.
Seu hotel-cassino prosperou muito bem nos anos seguintes e, em certo ponto de vista, o sonho do judeu acabou se tornando realidade. O crime nunca foi solucionado.